Tenerife

Foi uma viagem interessante esta minha nova estadia em Santa Cruz de Tenerife. No entanto o início a 8 de Março foi atribulado, tanto pelo atraso no voo à saída de Madrid, bem como pela turbulência sentida a meio da viagem quando sobrevoavamos o Atlântico. Acho que foi a primeira vez que durante a passagem por uma zona de turbulência o avião realmente "caiu" o suficiente para que eu sentisse que todos os meus orgãos se deslocaram no sentido inverso ao da queda do avião, mas nada de mais (felizmente). No entanto tenho pena que a IBERIA realize agora as viagens recorrendo aos A320 em detrimento dos A340, estes últimos eram bem mais confortáveis e espaçosos.

A chegada ao aeroporto de Tenerife Norte foi como sempre, um tempo horrível e com chuva, o que não estava previsto acontecer, no entanto enquanto o taxi descia para Santa Cruz, a chuva parou.
O primeiro dia é sempre o pior, pois o estranhar da cama e o ter chegado ao hotel já passava bastante das 23h sem jantar em nada ajudaram, no entanto o Sol que brilhava num céu sem nuvens e os cerca de 22ºC de temperatura ambiente em tudo ajudaram a que este dia que deveria ser o mais custoso se passa-se com relativa facilidade.
Os restantes dias foram decorrendo normalemente, com a temperatura a subir de dia para dia, a formação a decorrer entre as 08:30 e as 17:30, e os passeios de fim de tarde por Santa Cruz, em especial a zona do Porto, mas também os inúmeros jardins que aí existem, não esquecendo como é óbvio o magnífico auditório de Tenerife, obra do arquitecto Calatrava.

O último dia de permanência em Tenerife, o trabalho terminou mais cedo (12:30), após um longo e proveitoso almoço foi tempo de retemperar forças e aguardar que o sufocante calor que se fazia sentir passa-se para depois desfrutar de uma tarde de ócio.
Finalmente vou regressar a casa, à minha cama, às francesinhas e ao café, o voo é às 7:15, significa que no máximo às 6:15 tenho de estar no aeroporto, levanto-me bem cedo, arranjo tudo, saio do hotel, apanho o táxi e chego ao aeroporto pouco antes das 06:00 e este ainda se encontra fechado, só abre às 06:00, logo seria complicado cumprirem-se os horários de saída, mas até não saimos muito tarde, acho eu, pois assim que cheguei ao avião adormeci e só acordei já sobre a Peninsula Ibérica e bem perto de Madrid.

No aeroporto de Madrid foi pior o passar do tempo pois foram muitas horas até ao meu voo final para casa, e como se não bastasse, foram mais 30 minutos de atraso para que o pequeno CRJ9 saísse de Madrid para o Porto, onde como seria de esperar cheguei com meia hora de atraso.

De novo

Sábado, 28/02/2009, saio de casa às 14:30, ainda sem destino, 13ºC com um céu nublado e por vezes alguma chuva.
Tive rapidamente um primeiro destino, as bombas de gasolina, obrigação para quem não quer ficar apeado no meio da estrada.
Sigo sem destino, e às 15:00 estava na Maia (EN14), no rádio os U2, com um dos seus melhores albuns (Ratle and Hum), sigo pela muito mal tratada Estrada Nacional n.º 14, é incrível a quantidade de remendos, será que ainda não perceberam que mais vale uma obra completa, do que um conjunto de remendos, mas enfim há que sefuir em frente...
Sigo agora com um destino, a cidade com a qual não me consigo relacionar, BRAGA, chego a Braga antes das 16:00, mas como sempre, perco-me dentro dsesta cidade, não me consigo orientar, e sair de Braga foi um verdadeiro martírio e muitos km desnecessários...