Mais do mesmo

Correndo o risco de me repetir, eu disse que o chumbo do "famoso" PEC4 ainda iria trazer mais dissabores.
Agora o nosso "iluminado" Primeiro Ministro comunicou ontem ao pais mais algumas medidas de austeridade para pôr as contas públicas em ordem, com contas públicas entenda-se aquilo que o estado gasta, ou seja o estado continua a gastar de mais.
Durante a campanha eleitoral e na sua tomada de posse o PM disse que não se iria escusar em desculpas de que o problema tinha sido herdado do anterior executivo. Ora o que vimos ontem foi isso mesmo, dizendo que vamos trabalhar mais e de graça, ter menos serviços públicos como saúde e educação (apesar de pagarmos mais impostos) tudo por culpa do anterior governo. Ora, onde está a palavra deste senhor??? Desculpem, esqueci-me que nos estamos a referir a um político...
Vejamos, Guterres queixou-se do défice herdado de Cavaco Silva, Durão Barroso (o tal que fugiu para a Comissão Europeia) disse que o país estava de tanga e que a culpa era de Guterres, Sócrates queixou-se da herança Durão/Santana Lopes e agora Pedro Passos Coelho queixa-se que a culpa é de Sócrates.

Ora isto é mais do mesmo, nunca nenhum assume nada, nunca a culpa é deles e nunca sentem estes senhores a austeridade que impõem aos portugueses. A culpa é nossa por ainda não ter-mos corrido com estes políticos incompetentes!!!

PS: alguém sabe quando abre a caça ao coelho?

Sem comentários

SCUT mas com muito custo

E desde há bastante tempo que as ex SCUT da Area Metropolitana do Porto estão a ser pagas pelos seus utilizadores, ao contrário do negociado por PS (na altura Governo) e PSD (Oposição) as restantes SCUT's continuam a ser SCUT, ou seja todos as pagamos.
Não vale a pena falar de que algumas destas Auto Estradas de Auto Estrada só o nome, pois a velocidade possível nunca chega aos 120Km/h, que tem muitas entradas e saídas, perfil inapropriado, que foram cosntruídas em cima de antigos IC's e Estradas Nacionais, pois disso já todos sabemos e cansamos de ouvir.
O mais "espetacular" é que mesmo a pagar elas continurão a dar prejuízo até 2025 segundo a Inspecção Geral das Finanças.
Mas então não era para evitar os pesados encargos que o Estado tinha com estas estradas que se adoptou o princípio do utilizador pagador?
Se esses continuam e continuarão afinal que princípio de utilizador pagador é esse, que até nem é utilizado em todas as SCUT???

1977

Parece que foi ontem...

Vida

A vida é efémera, o que agora é real e verdade, daqui a segundos será passado.
A verdade é que tão depressa estamos aqui, como de um momento para o outro, sem que nada nos avise, sem que possamos escolher, sem que exista uma reacção, deixamos de aqui estar.

Por isso o melhor é aproveitar e viver, aproveitar enquanto "cá estamos"...

Paciência

De facto a paciência é uma virtude, virtude essa que por aqui não passou nos últimos dias.

Então uma pessoa ausenta-se por um curto espaço de tempo e tudo o que até então estava definido e pronto a avançar é quase barrado porque alguém se lembrou (em cima da hora à boa maneira Tuga) que quer expressar o seu individualismo e fazer tudo de forma diferente...

Mas esse ser lembrou-se dos impactos no trabalho alheio e já realizado???

Haja paciência (que eu não tenho)...

Aí está

Eu bem disse que quando o PEC4 foi chumbado ainda viria pior, e aí está.
Meus caros, vocês até já pagam muitos impostos todo o ano (para não dizer todos os dias) mas para pagarem as incompetências do ESTADO este ano (e se calhar os próximos) digam adeus a 50% do Subsídio de Natal.
Mas que pouca vergonha é esta?
Onde estão os limites nos sacrifícios que se podem pedir aos Portuguese e que o Presidente da República tantas vezes (ah, pois isso foi com o anterior governo, este é do PSD, esqueci-me)...

Mais uma vez, o (des)governo nacional adopta a medida mais fácil, subir impostos.
Senhor Primeiro Ministro, antes de fazer isso, olhe para o "seu estado" e tenha coragem de cortar a sério.
Fim de mordomias como os carros topo de gama (usem transportes públicos);
Redução imediata do número de deputados na AR;
Redução imediata do número de acessores e secretários na AR;
Redução do vencimento de políticos e todos os cargos de confiança política;
Extinção de organismos que ninguém sabe para que servem;
Fusão de munícipios e freguesias;
Fim das empresas municipais;
Fim de empresas estatais que dão milhares de euros de prejuízo por semana;

Poderiamos continuar, mas com estas medidas já não era preciso ir ainda mais ao "nosso bolso".